Este é um artigo cientifico falando sobre a metáfora da filosofia de Nietzsche
http://www.ensaiosfilosoficos.com.br/Artigos/Artigo3/Guilherme_Cadaval.pdf
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
O que é filosofia? Sócrates, Platão e Aristóteles
Uma video-aula onde é explicada a definição de filosofia de uns dos grandes filosofos da época são eles Sócrates, Platão e Aristóteles.
Biografia de Platão
Um dos filósofos que mais influenciaram a cultura ocidental, Platão, cujo nome verdadeiro era Aristócles, nasceu de uma família rica, envolvida com políticos. Muitos estudiosos de sua obra dizem que o grego ficou conhecido como Platão por causa do seu vigor físico e ombros largos ("platos" significa largueza). A excelência na forma física era muito apreciada na Grécia antiga e os seus "diálogos" estão repletos de referências às competições esportivas. Ainda na juventude, tornou-se discípulo de Sócrates, com quem conviveu durante oito anos, iniciando-se na filosofia. Depois de acompanhar todo o processo que condenou o seu mestre (Sócrates, acusado de corromper a juventude e de não acreditar nos "deuses", foi obrigado a beber o veneno cicuta, que o levaria à morte), Platão, desiludido com a democracia ateniense, viaja para outras cidades da Grécia, Egito e sul da Itália, e começa a escrever.
Platão teve uma educação semelhante à dos jovens aristocratas da sua época, recebendo aulas de retórica, música, matemática e ginástica. Em 387 AC, funda em Atenas uma escola chamada Academia, com uma exigência, escrita na fachada: "Que aqui não entre quem não for geômetra". Em pouco tempo, esta escola tornou-se um dos maiores centros culturais da Grécia, tendo recebido políticos e filósofos como Aristóteles, Demóstenes, Eudoxo de Cnido e Esquines, entre outros. A sua obra conta com 28 diálogos (alguns historiadores dizem que foram 30) basicamente centrados em Sócrates, onde procura definir noções como a mentira (Hípias menor), o dever (Críton), a natureza humana (Alcibíades), a sabedoria (Cármides), a coragem (Laques), a amizade (Lísis), a piedade (Eutífron) e a retórica (Górgias, Protágoras). Entre 387 e 361 AC, escreveu Menexeno, Ménon (sobre a virtude), Eutidemo (sobre a erística), Crátilo (sobre a justeza dos nomes), O banquete (sobre o amor), Fédon, a república (sobre a justiça), Fedro, Teeteto (sobre a ciência) e Parmênides. Os diálogos da maturidade são O sofista (sobre o ser), O político, Timeu (sobre a natureza), Crítias (sobre Atlântida), Filebo (sobre o prazer) e As leis. O filósofo também deixou algumas cartas.
Pela tradição familiar, o seu destino deveria ser a política. Mas, a experiência dos políticos que governaram Atenas por imposição de Esparta (404AC/403 AC), entre os quais estavam dois de seus tios, fez Platão afastar-se dessa forma de política. De acordo com o filósofo, uma cidade-modelo deveria distribuir os seus habitantes em três segmentos: os sábios deveriam pertencem à ordem dos governantes, os corajosos, que deveriam zelar pela segurança, à ordem dos guardiões, e os demais, responsáveis pela agricultura e comércio, fariam parte da ordem dos produtores. O filósofo também não concordava que os políticos mais votados assumissem os principais cargos em uma cidade ou país. Para Platão, nem sempre o mais votado era o mais bem preparado. Dentro deste contexto, era necessário criar uma alternativa para impedir que a corrupção e a incompetência tomassem conta do poder público.
A forma dos escritos platônicos é o diálogo, transição espontânea entre o ensinamento oral e fragmentário de Sócrates e o método estritamente didático de Aristóteles. No fundador da Academia, o mito e a poesia confundem-se muitas vezes com os elementos puramente racionais do sistema. A atividade literária do filósofo grego compreende mais de cinqüenta anos da sua vida: desde a morte de Sócrates até a sua morte.
Platão teve uma educação semelhante à dos jovens aristocratas da sua época, recebendo aulas de retórica, música, matemática e ginástica. Em 387 AC, funda em Atenas uma escola chamada Academia, com uma exigência, escrita na fachada: "Que aqui não entre quem não for geômetra". Em pouco tempo, esta escola tornou-se um dos maiores centros culturais da Grécia, tendo recebido políticos e filósofos como Aristóteles, Demóstenes, Eudoxo de Cnido e Esquines, entre outros. A sua obra conta com 28 diálogos (alguns historiadores dizem que foram 30) basicamente centrados em Sócrates, onde procura definir noções como a mentira (Hípias menor), o dever (Críton), a natureza humana (Alcibíades), a sabedoria (Cármides), a coragem (Laques), a amizade (Lísis), a piedade (Eutífron) e a retórica (Górgias, Protágoras). Entre 387 e 361 AC, escreveu Menexeno, Ménon (sobre a virtude), Eutidemo (sobre a erística), Crátilo (sobre a justeza dos nomes), O banquete (sobre o amor), Fédon, a república (sobre a justiça), Fedro, Teeteto (sobre a ciência) e Parmênides. Os diálogos da maturidade são O sofista (sobre o ser), O político, Timeu (sobre a natureza), Crítias (sobre Atlântida), Filebo (sobre o prazer) e As leis. O filósofo também deixou algumas cartas.
Pela tradição familiar, o seu destino deveria ser a política. Mas, a experiência dos políticos que governaram Atenas por imposição de Esparta (404AC/403 AC), entre os quais estavam dois de seus tios, fez Platão afastar-se dessa forma de política. De acordo com o filósofo, uma cidade-modelo deveria distribuir os seus habitantes em três segmentos: os sábios deveriam pertencem à ordem dos governantes, os corajosos, que deveriam zelar pela segurança, à ordem dos guardiões, e os demais, responsáveis pela agricultura e comércio, fariam parte da ordem dos produtores. O filósofo também não concordava que os políticos mais votados assumissem os principais cargos em uma cidade ou país. Para Platão, nem sempre o mais votado era o mais bem preparado. Dentro deste contexto, era necessário criar uma alternativa para impedir que a corrupção e a incompetência tomassem conta do poder público.
A forma dos escritos platônicos é o diálogo, transição espontânea entre o ensinamento oral e fragmentário de Sócrates e o método estritamente didático de Aristóteles. No fundador da Academia, o mito e a poesia confundem-se muitas vezes com os elementos puramente racionais do sistema. A atividade literária do filósofo grego compreende mais de cinqüenta anos da sua vida: desde a morte de Sócrates até a sua morte.
sábado, 5 de novembro de 2011
Diálogos de Platão
Os diálogos de Platão representam a filosofia platônica na sua forma escrita. Ao contrário de seus predecessores pré-socráticos (que escreveram ora em poesia, ora em prosa) e de seu mestre Sócrates (que, deliberadamente, não deixou nenhum escrito), Platão confiou ao diálogo a expressão e transmissão de sua filosofia. O diálogo platônico tem sua origem na dialética socrática e visa reproduzi-la.
Trinta e cinco diálogos e treze cartas são tradicionalmente atribuídos a Platão. No entanto, é tema de controvérsia e discussão tanto a autenticidade quanto a cronologia dos diálogos. Já na Antiguidade circulavam textos sabidamente apócrifos com o nome de Platão. Também não há acordo a respeito da autenticidade das cartas. Estas obras também foram publicadas em diversas épocas, e das mais variadas maneiras, o que levou a diferentes convenções no que diz respeito à nomenclatura e referenciação dos textos.
A organização clássica da obra platônica em tetralogias deve-se ao gramático alexandrino Trasilo de Mendes (que também organizou as obras de Demócrito de Abdera do mesmo modo). A tetralogia dos diálogos platônicos organizados por Trasilo tem a seguinte disposição, onde as obras assinaladas com (*) tem autenticidade duvidosa e as obras assinaladas com (**) são consideradas apócrifas:
I. Eutífron · Apologia de Sócrates (Monólogo) · Críton · Fédon
II. Crátilo · Teeteto · Sofista · Político
III. Parmênides · Filebo · O Banquete · Fedro
IV. Primeiro Alcibíades (*) · Segundo Alcibíades (**) · Hiparco (**) · Amantes rivais (**)
V. Teages (**) · Cármides · Laques · Lísis
VI. Eutidemo · Protágoras · Górgias · Mênon
VII. Hípias maior (*) · Hípias menor · Íon · Menexêno
VIII. Clitofon (*) · A República · Timeu · Crítias
IX. Minos (**) · Leis · Epínomis (**) · Epístolas (*)
Além destas obras, os seguintes diálogos circularam sob o nome de Platão:
Axíoco (**) · Definições (**) · Da justiça (**) · Da virtude (**) · Demódoco (**) · Sísifo (**) · Hálcion (**) · Eríxias (**)
A correta avaliação dos escritos platônicos, as ligações entre os temas abordados nos diálogos além dos problemas de cronologia e autenticidade suscitam debates. Todavia, um dos mais intricados problemas relacionado ao pensamento de Platão diz respeito ao que se convencionou chamar de doutrina não-escrita. Tal doutrina Platão não desejou confiar à escrita, uma vez que a julgava demasiado complexa e de suma importância para uma exposição convencional. Freqüentemente, as personagens que figuram nos diálogos platônicos são personagens históricas, como, por exemplo, Parmênides, Górgias e Protágoras. Outras personagens, entretanto, parecem fictícias ou de existência duvidosa.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Di%C3%A1logos_de_Plat%C3%A3o
Apologia de Sócrates
Apologia de Sócrates (por vezes simplesmente Apologia) é a versão de Platão de um discurso dado por Sócrates. Apologia de Sócrates é considerado o segundo livro da tetralogia formada pelos seguintes diálogos: Eutífrone, onde vemos o filósofo, ainda livre, indo para o tribunal a fim de conhecer as acusações que lhe foram movidas pelo jovem Meleto; a Apologia, com a descrição do processo; o Críton, com a visita de seu amigo mais querido ao cárcere; o Fédon, com os últimos instantes de vida e o discurso sobre a imortalidade da alma. Em Apologia de Sócrates, o mesmo faz sua defesa sobre as acusações de "corromper a juventude, não acreditar nos deuses e criar a nova Deidade". (criar novos Deuses)
Síntese da obra
Sócrates começa a sua defesa advertindo que dirá unicamente a verdade e, ao mesmo tempo, afirmando que seus acusadores nada disseram de verdadeiro, embora tenha sido tão convincentes que quase fizeram o próprio Sócrates crer que era culpado pelo que não fez. Demarca-se aqui a contraposição entre a sofística e a filosofia: Sócrates, representante maior desta na obra platônica, alega que, apesar de não ter a experiência de falar em tribunais e não dominar a retórica própria desse ambiente pronunciará exclusivamente a verdade, sua preocupação como filósofo; seus denunciadores, ao contrário, não teriam compromisso com ela, mas apenas com a persuasão, com o uso da retórica para obtenção de seus interesses. O filósofo resgata as acusações que pesam sobre ele, desde as mais antigas, que não faziam parte do processo, mas poderiam influenciar a decisão dos juízes, até as mais recentes e oficiais. As denúncias que pesam contra Sócrates são a de não reconhecer os deuses que o Estado reconhece, de introduzir novos cultos e, também, de corromper a juventude, pelo que receberia pena capital, caso fosse julgado culpado. Essa acusação é assinada por Meleto, que representa os poetas, mas não somente ele; também Ânito, representante dos políticos e artífices, e Licon, ligado aos oradores, tendo os três o mesmo direito de palavra no desenvolvimento do processo.
Pouco se sabe sobre Mileto. Teria sido um tragediógrafo, cujos motivos para acusá-lo Sócrates alega desconhecer. Ânito é tido como o provável mentor do processo. Era um cidadão importante, pertencente a uma família de ricos comerciantes de curtumes; fora general a serviço de Atenas, durante a Guerra do Peloponeso. Destacou-se no cenário político ateniense por ser contra os Trinta Tiranos, ganhando simpatia por não pleitear recompensas pelos prejuízos econômicos que sofrera durante a oligarquia. As razões que o levaram a acusar Sócrates foram muitas, dentre elas, o relacionamento desaprovado de seu filho com o filósofo. Sobre Licon, pouco se sabe. Foi um orador relativamente afamado em Atenas, cujos motivos para a acusação Sócrates afirma desconhecer. Em sua defesa, Sócrates, que atesta veementemente sua franqueza, busca um elemento que possa convencer os juízes de sua sabedoria. Menciona que o Oráculo de Delfos afirmou ser ele o homem mais sábio de sua época, pois, ao inquirir os políticos, os poetas e os artífices, todos afirmavam obter a plena sabedoria; e que somente ele, Sócrates, era o verdadeiro sábio, porque tinha a plena noção de sua “douta-ignorância” (“Sei que nada sei”). Depois de ser julgado, enquanto aguarda a sentença, Sócrates volta à idéia de fazer o que pensa ser justo, mesmo que suas ações o levem à morte. Toma como exemplo Aquiles, que, mesmo sabendo que seu ato iria levá-lo à morte, recusou-se a agir injustamente, vingando a morte de seu grande companheiro Pátroclo. Ao ser julgado, Sócrates diz não estranhar a decisão, mas sim a razão dos votos contra (230) e a favor (280) da condenação, pois, se apenas 30 juízes da acusação tivessem votado contra, ele teria sido absolvido. Afirma que deveria fazer parte dos célebres que se encontram no Pritaneu e lamenta as leis de Atenas, que lhe concedem pouco tempo para sua defesa, em comparação a outras cidades em que a lei impede que uma pena de morte possa ser ditada em apenas um dia, e que por isso seria impossível se desfazer de tantas acusações em tão pouco tempo. Sócrates declara ter sido condenado pela falta de pudor, mas não pela falta de argumentos e afirma que não se arrepende da sua defesa, pois os que o condenam serão condenados mais tarde. Àqueles que votaram favoravelmente, diz serem justos como juízes. E pronuncia um discurso elogioso sobre a morte, destacando o desconhecimento que o homem tem de sua real natureza, e elencando as duas hipóteses: a da morte ser um sonho eterno e uma ausência de sentidos ou uma simples passagem para outro mundo, regozijando-se com ambas. E termina, afetando a necessidade de encurtar a sua defesa torpe: "Mas já é hora de nos retirarmos, eu, para morrer, e vocês para viverem. Entre vocês e eu, quem está melhor? Isso é o que ninguém sabe excepto Zeus"
http://pt.wikipedia.org/wiki/Apologia_de_S%C3%B3crates
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Solipsismo – a esquizofrenia filosófica

Muito interessante esse topico, foi retirado do blog: http://fabricadefilosofia.blogspot.com
Quem foi Nietzsche?
Friedrich Wilhelm Nietzsche foi um filósofo e filólogo alemão, nascido em 15 de Outubro de 1844 em Röcken, uma localidade próxima de Leipzig. Ele era filho e neto de pastores (“pastores alemães”), portanto, nasceu no seio do protestantismo. Quando criança, seus colegas de escola o chamavam de “pequeno pastor”, devido a esse legado. Na juventude, ele se especializou em grego, alemão, latim, em estudos bíblicos, até que foi se dedicar aos estudos de teologia e filosofia, em Bonn. Porém, influenciado por seu dileto professor Ritschl, foi para Leipzig e resolveu largar essa formação e partir para os estudos em filologia (sua principal formação). Considerava a filologia não apenas como história e estudo das formas literárias, mas como estudo das instituições e das idéias ou pensamento.
O afastamento de seu berço original (o protestantismo) se evidenciou na vida de Nietzsche como “ruptura” por meio da leitura de filósofos como Fichte e Arthur Schopenhauer, e de poetas como Hölderlin e Lord Byron. A partir de então, ele começa a encontrar asilo no ateísmo e numa leitura da existência como tragédia (coisa que teve a ver também com sua leitura dos gregos). Ao longo de seus 66 anos de existência, até sua morte em 1900, Nietzsche escreveu muitas obras, poemas e cartas. Dentre as mais conhecidas estão: “O nascimento da tragédia” (1871), “Humano, demasiado humano” (1878), “A gaia ciência” (1881), “Assim falou Zaratrusta” (1883), “Além do bem e do mal” (1885), “Genealogia da moral” (1887), “Crepúsculo dos ídolos” (1888) e “O Anticristo” (1888). Hoje, Nietzsche é conhecido dentro e fora dos ambientes acadêmicos como um cético inveterado e ateu, severo crítico do cristianismo, que declarou a “morte de Deus”.
Mito da Caverna de Platão por Maurício de Souza
O mito da caverna é uma das famosas parábolas escritas por Platão. A idéia consiste em pessoas que vivem numa caverna e acreditam que o mundo real é aquilo que aparece na parede: sombras formadas pela luz que entra pela única fresta existente. As pessoas lutam contra qualquer um que diga o contrário.
Abaixo uma história em quadrinhos do Piteco, personagem de Maurício de Souza(apresentado em video), que capta perfeitamente a essência do que Platão queria dizer.
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